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Tudo o que você queria saber sobre como começar uma coleção de moedas, mas não sabia onde encontrar.



Neste artigo vamos falar um pouco sobre o início de uma coleção de moedas, como começar, onde obter as peças, catalogação e tudo o que o iniciante precisa saber, seja para quem deseja começar a sua ou para quem quer conhecer melhor as moedas que achou em casa.

Atenção: Colecionar moedas envolve aprendizado, estudo. Como me perguntaram "Quem vai ler isso tudo?" sobre um post de três páginas, já aviso, este texto possui dez páginas e se isto é demais, colecione pregos.

Os estágios do colecionismo de moedas.

Todo mundo que coleciona moedas, mesmo os profissionais, passaram por estes estágios.

O Ajuntador

Quando tudo começa. É aquele momento em que a pessoa encontra as moedas guardadas por algum familiar, uma moeda diferente de troco, ganha moedas de alguém que chegou do exterior, etc... e decide começar a colecionar.

O ajuntador é aquele que tem suas moedas literalmente misturadas em um vidro, caixa, cofrinho (antigamente) ou guardadas que outra maneira, mas não como um coleção de fato, justamente por ignorar (ignorar =  não ter o conhecimento) como fazê-lo corretamente.

Por ignorar o que envolve uma coleção de moedas, é também aquele que pensa que as moedas ficam melhores polidas e brilhantes (todo mundo fez isso quando começou, não é vergonha).

O Colecionador

O estágio intermediário onde o colecionador de fato se estabelece como tal.

Começando a buscar aprender sobre suas moedas, já aprendeu como guarda-las adequadamente, estudou como identificar e classificar comprou seus (bons) catálogo e, os mais avançados, sabem como proceder para identificar praticamente qualquer moeda. 

O colecionador sabe que a moeda possui um  valor intrínseco, independente se pretende vender futuramente ou não, e fará de tudo para preservá-lo.

Em suma, o colecionador sabe se virar sozinho.

É o estágio onde a maioria se encontra, tendo a numismática como um hobby.

O Numismata

O último estágio onde o colecionador já de fato é um profissional no assunto, requerendo muitos anos de estudo e aprendizado.

Possui todo o conhecimento necessário para manter e expandir sua coleção, assim como atuar no mercado de numismática.

Conhecedor do assunto, somente busca ajuda quando confrontado uma peça difícil, entende o mercado e seus valores.

Como começar uma coleção?

Você encontrou, ou ganhou um punhado de moedas e decidiu iniciar uma coleção. Parabéns, bem vindo, vamos começar.

1. Escolhendo um tema

Esta é uma opção que muitos adotam naturalmente, mas não é obrigatória de forma alguma.

Escolher um tema significa determinar que tipo de moedas você deseja colecionar. Você pode querer uma moeda de cada país, todos os anos de uma mesma moeda, somente moedas de um único país, somente moedas de um metal, somente variedades de uma mesma moeda, etc...

As possibilidades são virtualmente ilimitadas.

2. Iniciando a coleção

Limpeza (calma, leia antes de concluir)

MOEDAS FLOR DE CUNHO OU PROOF SOMENTE DEVEM SER TRATADAS POR ESPECIALISTAS.

É muito frequente ver em  redes sociais pessoas falando que não se limpa moedas pois elas perdem o valor. É verdade, mas a maioria destas não saberia explicar o motivo. Vamos lá. (Mais detalhes sobre limpeza aqui.) 

Existem dois tipos de limpeza.
a) A real, feita para remover resíduos prejudiciais da moeda, tecnicamente chamada de descontaminação. 
Não é raro que moedas circulantes, ou guardadas inadequadamente, venham com algum tipo de material contaminante em sua superfície e que ao longo do tempo irá danificar o metal. Pode ser desde sujeira acumulada até a simples gordura e suor de nossas mãos.

Estes resíduos devem ser removidos ou a moeda irá se deteriorar.

Via de regra, uma lavagem com água morna e sabão neutro são o suficiente. Se a moeda estava acondicionada nos antigos álbuns com folhas de PVC temos um problema. 

O PVC se deteriora e libera compostos voláteis com cloro que, no longo prazo, corroem a moeda, causando danos irreversíveis. É percebido nos estágios iniciais pelo simples toque onde se observa que a superfície da moeda está "grudenta". Felizmente o PVC pode ser facilmente removido bastando deixar de molho em acetona. 

Moeda com dano permanente causado por PVC


Como no Brasil a venda de acetona é regulamentada, pode ser utilizado removedor de esmaltes, mas, dependendo do quanto PVC há na peça podem ser necessários vários dias de molho para que este saia.

Acetona não irá afetar nem o metal nem a pátina natural  da moeda.

Enxague com bastante água corrente e seque. 

Mas seque da forma correta. 

Nunca, por motivo algum, esfregue a moeda, pois isto irá causar riscos que podem afetar o valor da peça, especialmente na Flor de Cunho (FC) (a moeda deixará de ser Flor de Cunho? Não, mas terá um valor inferior ao de outra FC em melhores condições). 

Para secar, coloque sobre um papel absorvente e coloque outro sobre ela, aplicando uma leve pressão, deixando o papel absorver a água, troque o papel conforme necessário até a moeda estar seca ao toque (lave e seque bem as mãos antes de verificar)

Pode usar um secador de cabelos, ajustado para ar frio, se preferir.

Em numismática são considerados riscos prejudiciais aqueles visíveis com uma lupa de até 10x de magnificação.
b) Não existe outras.
Qualquer outra forma de "limpeza", geralmente feita para deixar a moeda "bonita" ou "parecendo nova" irá danificar a moeda e resultar no efeito inverso. O estado em que a moeda se encontra, incluindo pátinas e opacidade da superfície, contam sua história e, como o colecionador sabe, fornece informação sobre a moeda. 

Informação é fundamental para catalogar e determinar o valor.

Para moedas comuns, MBC, isto não é necessariamente tão crítico, mas para moedas FC, sobretudo mais antigas, um mínimo risco causado por um pano, ou mancha causada por um banho químico, pode reduzir seu o valor em centenas ou milhares de reais. E é por isso que uma moeda pode perder o valor se "limpa".

Acondicionamento.

As moedas estão livres de contaminantes, vamos mantê-las assim.

Existem várias formas de acondicionar as moedas, como uma rápida busca no Google pode mostrar, desde envelopes de papel (feitos para isso, sem ácido), coin holders ou folhas para álbuns (ambos sem PVC), cápsulas acrílicas ou slabs.

O acondicionamento correto é fundamental para preservar a moeda ao longo dos anos.

Para o iniciante com baixo orçamento, as folhas para álbum são a forma mais barata, lembrando que não podem conter PVC (quem vende deve especificar o plástico usado).

Mas, se não é uma opção, ainda, investir em suprimentos, existem soluções alternativas.
a) Você pode fazer seu coin holder usando papel sem ácido e plástico sem PVC.
É muito fácil identificar PVC dos outros plásticos. Pegue um pedaço de filme de PVC usado para embalar alimentos, que todo mundo tem em casa, e um saco de supermercado utilizado para embalar frutas no mercado. (o ideal para coin holders é usar filme de polipropileno)

A diferença é percebida no toque. O PVC é muito mais maleável enquanto o outro é mais resistente.

São os aditivos que tornam o PVC maleável que danificam as moedas.
b) Você pode fazer envelopes de papel ou plástico.
Lembrando que o papel deve ser livre de ácidos, tanto papel ou plástico podem ser utilizados para fazer envelopes.
c) Você pode usar caixas de plástico com divisórias.
Essas caixas comuns utilizadas para 1001 coisas. São a escolha menos ideal pois nunca se deve misturar moedas de diferentes metais, pois reações eletroquímicas irão causar a degradação das moedas.

O problema se complica pois moedas feitas com ligas metálicas, cupro-níquel por exemplo, de diferentes épocas ou países, utilizam composições diferentes na liga. 

Assim, o ideal se for colocar várias moedas juntas, é separar os diferentes metais e somente deixar juntas moedas idênticas. Nunca faça isto com moedas FC ou SOB, e embrulhe as moedas separadamente para evitar riscos e marcas por contato.
d) Você pode guardar em sacos plásticos.
Não, não pode.
Moedas em contato umas com as outras criam riscos nas superfícies que prejudicam seu valor, especialmente em Flor de Cunho.

Ah, mas e os sachês do banco?

Remova do sachê e guarde individualmente. O cúmulo de riscos e mossas pelo contato entre elas, quando se manipula o sachê, reduzem sua graduação (veja aqui). 

Continuará sendo Flor de Cunho? Sim, mas uma FC com menos riscos vale mais que uma com mais riscos (veja este vídeo da Sociedade Numismática Brasileira sobre o tema).

Ah, mas se tirar do sachê como vou saber se é FC?
Essa é a diferença entre um ajuntador e um colecionador de fato. Estudo, conhecimento, experiência. Os danos de contato dentro do sachê são diferentes dos danos causados pelo uso da moeda.

Catalogando

Você já tem as moedas descontaminadas e sabe onde guardá-las.
Mas que moedas você tem?
Ao contrário do que pode parecer indicar o preço de uma moeda é a última utilidade de catálogos. O motivo é óbvio, os preços mudam e, se for depender de catálogos para saber o preço atual da sua moeda, você teria que comprar catálogos novos praticamente todos os anos. Mais a frente vamos falar sobre como saber o preço.

A função básica do catálogo é catalogar. Permitir identificar a moeda e, dentro da coleção, colocá-la no seu lugar correto, afinal quem quer uma moeda de 1$000 (um mil reis) no meio das de R$?

O bom catálogo é aquele que lhe permite aprender a identificar, localizar, encontrar a sua moeda em meio a centenas de outras listadas. Essa é sua função. Catálogos são também o resultado de pesquisa e estudo, por consequência quanto mais baratos, menor a qualidade da informação fornecida.

Como pode ver neste link , de um dos principais catálogos de moedas romanas, a última coisa que você irá encontrar é uma lista bonitinha de fotos de moedas. 

É aqui que se diferencia um colecionador de um ajuntador.

Felizmente com as facilidades disponíveis hoje com a internet, é possível obter e catalogar quase tudo com recursos on-line, mas vamos falar de preços antes.
Como saber o preço da moeda?
É comum ouvir que catálogos apenas dão uma referência sobre o preço. Sim, isto é verdade, mas o que comentei sobre catálogos baratos?

Catálogos (bons) são fruto de muito trabalho e acompanhamento do mercado, seus valores não são aleatórios. O autor não acordou um dia e resolveu que tal moeda vale tanto.

Isto significa que o valor indicado no catálogo é sim uma referência, mas, para o iniciante, serve como base para saber se está sendo enganado ou não. Uma moeda vendida muito acima de seu preço de catálogo, ou muito abaixo, ou é golpe ou ignorância do vendedor quanto ao valor real. Não tenha dúvidas disto.


Ah, mas a moeda é minha e eu peço o quanto quiser.

Ah, mas o que define o valor é a oferta e demanda.

Você já viu estas frases antes. Sim, você pode cobrar o quanto quiser, mas não sendo uma moeda realmente rara ou você precisa encontrar um novato, sem conhecimento, para vender, ou terá  uma moeda encalhada enquanto outros vendem pelo valor real.

Sim, a oferta e a demanda definem o valor. O que eu falei sobre o valor nos catálogos não "caírem do céu"? Isto já está incorporado pelo catálogo! (isto se aplica apenas para moedas catalogadas, as comuns ou com variantes de cunho, não se aplica a moedas com erro de cunhagem. Neste caso cada um decide quanto quer e quanto paga)


Ah, mas você disse que catálogo não serve para saber o preço.

Vamos ao preço.

Um catálogo de 2020 irá indicar o valor de uma moeda praticado pelo mercado em 2020. Com os anos, inflação, demanda, etc... este valor muda. Então se você depender de catálogo para saber o preço de sua moeda, terá que comprar novos de tempos em tempos.

Daí a função principal do catálogo, indicar exatamente qual moeda você tem. Para isto os catálogos atribuem um número para cada moeda (o código de catálogo).

Com o código de catálogo, e o estado de conservação da moeda, não importa quanto tempo passe, você poderá pesquisar no mercado a sua moeda e saber o valor atualizado.

Novamente, a função do catálogo é identificar a moeda, não dizer seu preço. Isto é um bônus.

Eu recomendo usar código internacional dos catálogos padrão da Krause, conhecido como KM. O motivo é simples, sendo um código internacional padrão não somente é mais fácil localizar sua moeda, como você pode obter uma média do preço da moeda no mercado mundial, tendo uma estimativa mais segura de seu valor.

Digite no Google "moeda Brasil km 522, ou idealmente, "coin brazil km 522", e você encontrará a moeda de 1$000 de 1922, comemorativa do centenário da independência.

Onde pesquisar o km e preço?

Não é no mercado livre. O motivo já deve estar óbvio. Não? Lembra do "Ah, mas a moeda é minha e eu peço o quanto quiser"? Então.

Também não é no YouTube. É frequente iniciantes verem um vídeo no YouTube sobre uma moeda que pode valer tantos reais e pensarem que a deles, que parece igual,  também vale. Somente após aprender a catalogar, identificar diferenças na conservação, aprender os termos utilizados é que você poderá saber se o vídeo fala da sua moeda ou de outra.

Pode começar por lojas especializadas em numismática para saber o quanto se está sendo pedido por sua moeda. Mas pode ir mais a fundo.

Para uma pesquisa rápida, pode usar um app, como explicado aqui.

Para catalogar e manter a coleção atualizada, siga lendo.

Os catálogos padrão Krause hoje se dividem em vários volumes, cada um com milhares de páginas cobrindo o período de 100 anos cada, com um preço médio de R$400.00 cada volume.

Inviável para o colecionador comum, mas felizmente a internet permite a catalogação em diversos sites, os quais fornecem o KM para a moeda e o valor estimado.

Ah, mas se catálogo bom custa caro, como vou usar site que é gratuito?

Os (bons) sites sobre numismática, alguns listados abaixo, contam com uma equipe (com acesso à bons catálogos) que analisa rigorosamente as informações apresentadas.  Considere que eles atuam como um intermediário entre você e o catálogo.

Um dos que são mais indicados é o UCoin. Ele permite localizar, de forma rápida e simples, muitas moedas modernas e possui a versão em português, mas é limitado quanto às moedas mais antigas (embora seu banco de dados seja constantemente atualizado) e fornece apenas o valor para a moeda FC.

Para uma catalogação mais detalhada temos o Colnect, que permite catalogar também cédulas, possui banco de dados bastante completo, incluindo variantes, mas não indica o preço da moeda e possui uma interface pouco amigável para o iniciante.

Indo um pouco além temos o Numista, na minha opinião, o mais completo para moedas. Com um banco de dados que abrange vários milênios, a probabilidade do colecionador iniciante encontrar a sua é alta. Indicando o preço das moedas negociado por seus usuários, geralmente fornece um bom indicativo de valor, com o diferencial de indicar os preços conforme o estado de conservação e, em geral, próximos do valor atualizado dos catálogos.

Você pode usar esta página como guia para saber o estado de conservação de sua moeda, tanto na escala brasileira quanto na internacional.

Além disto, ele também é constantemente atualizado por seus usuários (desde que apresentem a devida comprovação das informações) permitindo conhecer diversos detalhes sobre uma moeda e suas variantes. Veja este exemplo.

Finalmente o colecionador mais experiente pode consultar os sites das grandes certificadoras, como a PCGS e NGC para se informar sobre os recentes valores (mas atentando que, sobretudo na PCGS, os valores apresentados são os obtidos em leilões, não necessariamente os de catálogo).

Expandindo a coleção

Agora você sabe como manter sua moeda descontaminada, acondicionada, catalogada e com o valor atualizado.

Como expandir a coleção?

A maneira mais simples, que todos já passaram, é pedir para parentes. Ou para amigos que vão para o exterior no caso de moedas estrangeiras.

Simples assim, você expande a coleção, mas em quantidade, não em qualidade pois estas moedas estarão circuladas, ou em circulação, e, no melhor cenário, em bom estado de conservação.

Para agregar valor à coleção você precisa de moedas em excelente estado (Soberbas ou FC), ou moedas com valor agregado, como moedas escassas ou de metal precioso.

Idealmente, com o desenvolvimento da coleção, o colecionador buscará trocar suas moedas mais gastas por outras em melhor estado de conservação.  

Não há segredo sobre onde obter estas moedas.

Basta procurar no Google por lojas de numismática e lá encontrará as moedas que procura. Se procurar moedas não tão comuns, os sites indicados acima permitem contatar outros colecionadores, brasileiros ou estrangeiros, e comprar ou trocar moedas (tanto o Numista quanto o UCoin exigem que após a troca/venda seja dada um pontuação para os envolvidos, assim você pode saber se  a pessoa é de confiança ou não).


Nunca compre ou troque sem antes receber fotos ou vídeos das moedas oferecidas.


Finalmente existem diversos grupos nas redes sociais onde você pode participar de leilões ou vendas a preço fixo.

Lembre-se: Sempre pesquise a idoneidade do vendedor. Busque referências e principalmente: Se um negócio parece bom demais para ser verdade, tem coisa errada.

Em resumo é isso, bom colecionismo e  divirta-se.

Quaisquer dúvidas ou se quiser saber sobre um tema em particular, coloque nos comentários e se gostou do artigo divulgue, assim ajudará outros iniciantes neste fantástico hobby.
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Comentários

  1. Parabéns muito bom, só esqueceu de dizer que classificação de moedas só existe com a moeda na mão e o mínimo de conhecimento, pois há muitos especialistas no Facebook também que adoram dar palpite nas moedas alheias !

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Cabe ao colecionador conhecer suas moedas e sobre moedas, para que ele mesmo possa fazer a correta avaliação, seja para venda ou compra.

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    2. Boa tarde Júlio, desde que o colecionador siga às normas existentes eu concordo, pois há pessoas que não seguem às regras e querem fazer suas próprias regras e isso é inconcebível.

      Excluir

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